De acordo com o secretário de Energia Elétrica do Ministério
de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, com o horário de verão, os Estados conseguem
reduzir o consumo em 0,5%, além da demanda por energia no horário de pico,
entre 19h e 21h.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, em termos de consumo, a
economia será de 194 MW médios, o equivalente a 25% do consumo mensal de
energia da cidade de Brasília. Já demanda por energia no horário de pico devem
cair 4,6%, ou 2.065 MW.
No Sul, a economia do consumo de energia será de 53 MW
médios, o equivalente a 75% do consumo mensal de energia da cidade de Curitiba.
A demanda deve cair 5%, ou 630 MW.
Segundo Grüdtner, os ganhos com o horário de verão têm sido
semelhantes nos últimos anos. "Em termos porcentuais, a demanda costuma
cair entre 4,5% e 5%, e o consumo de energia, em média, 0,5%", disse.
Esse é o 38º ano em que o governo adota o horário de verão.
Com isso, as empresas de geração e transmissão evitam investimentos da ordem de
R$ 4,6 bilhões. Além disso, há uma redução na necessidade de geração da energia
gerada pelas usinas térmicas, o que gera uma economia estimada de cerca de R$
400 milhões.