A nave Soyuz TMA-08M com os russos Pavel Vinogradov e
Alexandre Missourkine e com o americano Chris Cassidy tocou a terra às 8h58
local (23h58 de terça-feira em Brasília), nas estepes do Cazaquistão, uma
ex-república soviética na Ásia central onde a Rússia utiliza o ‘cosmódromo’ de
Baikonur.
A aterrissagem, que foi acompanhada por 12 helicópteros e
três aviões, aconteceu na área prevista, a cerca de 150 quilômetros da cidade
cazaque de Dzhezkazgan, informou a agência EFE.
A missão espacial dos tripulantes do Soyuz teve duração de
166 dias.
A retirada dos cosmonautas da cápsula foi transmitida ao
vivo pelo canal de televisão russo ‘Rossiya 24′. ‘Tudo está bem’, disse
Vinogradov sorridente para as câmeras de televisão.
Durante sua estadia na ISS, os cosmonautas russos realizaram
quatro caminhadas espaciais, enquanto o astronauta americano esteve no exterior
da estação em três ocasiões.
A bordo da plataforma espacial ficaram o cosmonauta russo
Fyodor Yurchikhin, o italiano Luca Parmitano e a americana Karen Nyberg.
Depois que as naves americanas foram retiradas de serviço,
as naves russas Soyuz são os únicos veículos utilizados para o transporte dos
tripulantes da ISS.
Inicialmente estava previsto que a plataforma orbital
encerrasse suas atividades em 2015, mas Rússia e os outros 15 países-membros
insistiram na importância de se prolongar sua vida útil, em grande medida
porque sua construção ainda não foi completada.
Além de Rússia e Estados Unidos, 12 países-membros da União
Europeia (UE), Japão e Canadá participam do projeto, com um custo aproximado de
US$ 100 bilhões.