Um acordo assinado pretende acabar com as sacolinhas plásticas à base de petróleo nos supermercados do Estado de São Paulo a partir de janeiro de 2012. A medida, que vai ajudar o meio ambiente, obrigará o consumidor a mudar os hábitos.
De acordo com o presidente da ONG Miraterra, Marcos Fernandes Gaspar, existem sacolas de pano, TNT e até algumas dobráveis, que cabem em qualquer lugar. "Agora a novidade é o plástico biodegradável. Em 90 dias, ele tem que se decompor em CO2, água e biomassa."
O protocolo de intenções assinado entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o governo do estado deve realizar estudos e adoção de ações de substituição das sacolas.
Em Rio Claro, é preciso pagar R$ 0,12 por sacolinha ou então gastar R$ 6 e levar 50 de uma vez. Para não pagar nada, o consumidor leva na mão ou usa as caixas de papelão.
Várias cidades da região como Caconde, Descalvado e Pirassununga já adotaram medidas e leis para acabar com a sacola, mas a ideia é ampliar isso para o estado todo.
Os lojistas terão um prazo de seis meses para informar os consumidores sobre as outras formas de levar os produtos para casa.
Sindicato protesta contra veto a sacolas em supermercados de São Paulo
Depois disso, vão parar de distribuir as sacolinhas. Além do papelão, as sacolas retornáveis serão uma alternativa. Hoje existem vários tipos sendo vendidos.
A mudança pode amenizar um grande impacto ambiental. Em aterros sanitários, por exemplo, uma sacola comum leva em média 200 anos para se decompor e o aterro perde 25% da vida útil dele. "Para iniciar alguma coisa deve ser feita para mudar o hábito. Depois a coisa se ajeita", disse o comerciante Mario Panzica Júnior.